quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Sobre Jesse Livermore

Jesse Lauriston Livermore (26 de Julho de 1877 - 28 de Novembro de 1940) foi um notável investidor americano do início do século XX.


► Biografia

Considerado por muitos o melhor especulador da sua época ou mesmo de todos os tempos, embora não tenha sido a primeira celebridade do mundo da especulação, foi o mais famoso de sua época.

Jesse Livermore é o maior ícone da história de Wall Street. Saiu de casa aos 14 anos, com 5 dólares no bolso, e foi trabalhar numa corretora. Graças a seu notável talento natural, em pouco tempo se tornou um dos investidores mais bem sucedidos da história. Em 1907 reuniu uma fortuna de 3 milhões de dólares. Antes da quebra da bolsa de Nova Iorque (algumas fontes afirmam que após a quebra da Bolsa é que alcançou esta fortuna), em 1929, Livermore tinha 100 milhões, o que situava entre os homens mais ricos do mundo na época. Ao longo de sua vida, conquistou e perdeu 4 vezes fortunas multimilionárias. Em novembro de 1940, suicidou-se. Mesmo após sua última perda, no ano de sua morte, ainda deixou à seus herdeiros 1 patrimônio líquido equivalente à 5 milhões de dólares em valores da época. Assim, considerando tanto o bilhete deixado supostamente por ele e revelado então pela polícia, como os consideráveis ganhos que havia obtido durante a Primeira Guerra Mundial e as oportunidades de lucro nos mercados que a Segunda Guerra Mundial, que então se iniciava, oferecia; mais indícios de que sofria de depressão, doença não plenamente identificada naquele tempo, tudo isso somado, sem citar algumas teorias conspiratórias; é improvável que tenha cometido suicídio por motivos financeiros, embora como lembra Max Gunther, em seu livro "Os Axiomas de Zurique" (outro clássico da especulação): "...Nunca é possível saber-se, exatamente, por que alguém resolveu acabar com a própria vida. Mesmo que tenha deixado um bilhete - não foi o caso de Livermore -, as pessoas ficam tentando distinguir quais foram as razões verdadeiras e o que são apenas explicações fáceis. Jesse Lauriston Livermore foi um homem complexo, com uma vida complexa e é possível que o seu suicídio tenha sido motivado por problemas sobre os quais nada sabemos".

Livermore deixou um legado bibliográfico que é seguido por muita gente; no livro "Reminiscências de um especulador financeiro", o jornalista Edwin Lefèvre, conta a história de Livermore, embora não mencione o nome do personagem narrador, todos sabem tratar-se de Jesse Livermore. Outro livro, este escrito pelo próprio Livermore, sem tradução para a lingua portuguesa até o momento, "How to Trade in Stocks" (Como negociar Ações), publicado no ano de sua morte, que à época de seu lançamento não foi bem recebido, hoje é 1 obra considerada por traders de todo o mundo como mais um clássico do gênero que resume tanto a psicologia, como a filosofia e conceitos fundamentais não apenas sobre negociação com ações, mas com ativos de papel de um modo geral.

► Estratégia

No início de sua carreira, Livermore atuava principalmente com operações curtas de compra e venda, sem olhar para o valor intrínseco das ações. Quando migrou das bucketshops para as grandes corretoras de Wall Street, faliu pela primeira vez e percebeu que este método não era o mais apropriado. Depois disso, ainda insistiu no método e, antes de completar 20 anos de idade, chegou a falir 4 vezes, até finalmente decidir que seria necessário reformular sua estratégia. Inicialmente ele realizava o que hoje se conhece como "scalping" no Forex, e depois que encontrou um método apropriado para Wall Street passou a operar em tendência. Foi a partir daí que sua fortuna realmente cresceu até torná-lo um dos homens mais ricos do mundo. Há vários livros nos quais se descreve (ou se tenta descrever), com diferentes níveis de detalhes, como era sua estratégia. Ele basicamente tentava identificar pontos de reversão, e a partir daí entrava e seguia o mercado até chegar no ponto oposto em que o mercado mudava novamente de direção.

Tanto durante um momento descendente como ascedente do mercado, Livermore sempre operava, vendendo ou comprando. Livermore apenas seguia o preço e movia-se com ele para o lado que oferece menos resistência.

Abaixo estão algumas citações de Jesse Livermore. Esses conselhos representam a experiência de um trader que enfrentou diversas situações, inclusive o famoso crash de 1929:

* Nunca opere baseado em dicas;
* Use um sistema e não saia dele;
* Nunca compre uma ação porque ela teve uma grande queda da sua última alta;
* Se uma ação não agir corretamente não toque-a; porque, não podendo dizer precisamente o que está errado, você não pode dizer para que lado ela irá;
* Não culpe o mercado pelas suas perdas
* Nunca aumente uma posição perdedora. Uma posição perdedora siginifica que você está errado;
* Ações nunca estão muito altas para começar a comprar nem muito baixas para começar a vender. Mas depois da primeira transação, não faça uma segunda a não ser que a primeira mostre lucro;
* Sempre venda o que mostra um prejuízo e mantenha o que está dando lucro;
* Não discuta com o mercado. Não procure recuperar o prejuízo. Saia enquanto a saída é boa - e barata;
* Existe somente um lado no mercado financeiro. E não é o lado bull (alta) e nem o lado bear (baixa) mas o lado certo;
* O maior inimigo de um especulador é sempre o tédio.
* Um homem deve sempre confiar em si mesmo e no seu julgamento se ele espera ganhar a vida com essa profissão;
* Sempre use gerenciamento de capital;
* Estabeleça o seu plano de trade antes que o mercado abra;
* Detalhe o seu plano para cada trade;
* Estabeleça pontos de entrada e saída e entenda a relação entre risco e recompensa;
* Aceite pequenas perdas como parte do jogo se você quiser vencer;
* Desenvolva um plano de trade para cada situação que você pode vir a enfrentar;
* Não concentre-se no valor em que você empata quando estiver perdendo
* Não liquide uma posição vencedora para manter uma perdedora;
* Desenvolva e mantenha um plano de saída. Siga esse plano com rígida disciplina;
* Tenha paciência. Grandes movimentos demoram para se desenrolar;
* Não fique curioso demais sobre a lógica por trás de um movimento. A chave para a fortuna no mercado é a simplicidade.


Fontes:
http://www.gruposhieldforum.com/jesse-livermore-t127.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jesse_Livermore
http://www.sobrenatural.org/materia/detalhar/4323/jesse_livermore/
http://my.opera.com/SIOUX25/blog/2007/01/05/a-sabedoria-de-jesse-livermore

Livro:
http://www.trading-naked.com/library/jesse_livermore.pdf (Inglês)
http://hdestudos.files.wordpress.com/2008/03/edward-lefevre-reminiscencias-de-um-especulador-financeiro.pdf (Português)

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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A Mente Milionária

Para saber o que realmente faz a diferença entre as pessoas com muito dinheiro e as pessoas com pouco dinheiro, o pesquisador Thomas Stanley, após entrevistas com os ricos norte-americanos, decidiu publicar seus estudos no livro A Mente Milionária (Sem Segredos).

Alguns artigos sobre o livro foram publicados na web, como no site da folha (clique aqui).

Após estudar por 20 anos a vida dessas pessoas, Stanley concluiu que os ricos possuem estas características:


1. Não decidem fazer tudo sozinhas, aprendendo com outras pessoas constantemente mas, ao mesmo tempo são diferentes: não seguem a multidão;

2. Têm capacidades de relacionamento social, aproveitanto actividades informais para desenvolver a sua rede de conhecimentos, além de participar em obras comunitárias;

3. Sabem vender as suas ideias;

4. São tenazes e corajosas, com capacidade de liderança, mas não necessariamente os mais espertos ou os mais rápidos;

5. Concentram-se nas necessidades dos outros;

6. Ignoram totalmente ou são inspiradas pela crítica dos outros;

7. Têm uma forte incidência de prática de desportos bem como um espírito competitivo;

8. São integras, honestas com toda a gente;

9. São pessoas muito criativas e corajosas na altura de assumir riscos que prometam um bom retorno de investimento;

10. Conseguem ver oportunidades que os outros não conseguem;

11. Vivem bem, mas sem sinais exteriores de riqueza. Não gostam de dar nas vistas e não gostam de deixar levar-se pelo consumismo;

12. A maior parte não teve notas altas na escola;

13. Decidiram deixar de ser empregados dos outros e tornaram-se empresários;

14. Mantêm um casamento feliz por muitos anos, apoiando a pessoa com quem vivem;

15. Acreditam que tempo é dinheiro;

16. Adoram o que fazem;

17. São pessoas disciplinadas mas não obcecadas pelo trabalho;

18. Muitas começaram do nada;

19. Usam serviços de bons contabilistas, advogados e especialistas em impostos.

20. São decididas.

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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Fóruns sobre Ações

Classificada pela wikipédia como um conglomerado de redes em escala mundial de milhões de computadores que permite o acesso a informações e todo tipo de transferência de dados, a Internet se tornou a base de qualquer jovem investidor.

Procurar por informações sobre a Bolsa de Valores nos diversos sites de buscas é quase que uma obrigação para quem quer aprender sobre o mercado acionário.

Existem diversos tipos de sites que exploram esse universo, retornando ao jovem investidor os mais diversos conteúdos sobre o mercado, permitindo que cada um tire suas próprias conclusões sobre investir ou não na Bolsa de Valores, analisando a questão risco x retorno.

Diversos blogueiros, assim como eu, fazem a sua parte e divulgam o que sabem ou o que garimpam de informações. Muitos deste blogueiros são frequentadores dos mais diversos fóruns de ações.

Antes de falar sobre os fóruns, basta digitar em qualquer site de busca as palavras "fórum" em conjunto com "ações" ou "bolsa de valores" e estarão listados os principais fóruns.

Nestes fóruns, que são administrados pelos chamados moderadores, é possível perceber a grande quantidade de usuários registrados, que utilizam o espaço para esclarecer dúvidas, apresentar análises, acompanhar as novidades do mercado e até mesmo para se relacionar com outros foristas.

O principal fator que prejudica é a questão da confiança. Acreditar ou não no que é dito por uma pessoa que nem conhecemos de verdade ?
Talvez esse seja o obstáculo a ser superado pelos frequentadores de boa fé.
A dica é frequentar o espaço e filtrar as informações duvidosas.

Alguns fóruns, permitem que os foristas recomendem outro forista, com base nas informações divulgadas por este, criando um status para aquele forista. Existe o lado ruim também, quem garante que o mesmo forista não criou outro nick para se autopromover?

A verdade é que na internet existem pessoas de todo o tipo, seja de boa ou má intenção e que, mesmo assim, os fóruns são os melhores lugares para esclarecer dúvidas e ficar antenado no mercado.

Fica a dica para os jovens investidores, procurem os fóruns, filtrem as informações e não deixem de visitar blog e sites de investimentos.

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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Mercado de Ações

Para conhecer como funciona o Mercado de Ações, o estudo de alguns conceitos se torna fundamental.

Sabemos que uma companhia quando realiza a abertura de seu capital está buscando no mercado uma forma de captalizar recursos que serão responsáveis por financiar seus projetos. Esse tipo de negociação ocorre no Mercado Primário.

Essa abertura de capital, permite que qualquer pessoa se torne um acionista da companhia, bastando apenas realizar a compra dessas ações no que chamamos de mercado secundário.

Após o primeiro passo da companhia, ela passa a ser chamada de Companhia Aberta, tendo seus valores mobiliários negociados em Bolsas de Valores ou no Mercado de Balcão.

Como Valores Mobiliários, entenda:

» Ações: títulos nominativos negociáveis que representam, para quem as possui, uma fração do capital social de uma empresa.

» Bônus de subscrição: títulos nominativos negociáveis que conferem ao seu proprietário o direito de subscrever ações do capital social da companhia emissora, nas condições previamente definidas.

» Debêntures: títulos nominativos negociáveis representativos de dívida de médio/longo prazos contraída pela companhia perante o credor, neste caso chamado debenturista.

» Outros títulos menos usuais: partes beneficiárias e notas promissórias para distribuição pública com ampla divulgação.

Cabe à CVM autorizar a abertura de Capital.

As ações representam uma fração do Capital Social da companhia, podendo ser do tipo:

» Ordinárias, que concedem àqueles que as possuem o poder de voto nas assembléias deliberativas da companhia; ou preferenciais, que oferecem

» Preferência na distribuição de resultados ou no reembolso do capital em caso de liquidação da companhia, não concedendo o direito de voto, ou restringindo-o.

As ações, ordinárias ou preferenciais, são sempre nominativas, originando-se do fato a notação ON ou PN depois do nome da empresa.

As ações também podem ser diferenciadas por classes: A, B, C ou alguma outra letra que apareça após o "ON" ou o "PN". As características de cada classe são estabelecidas pela empresa emissora da ação, em seu estatuto social. Essas diferenças variam de empresa para empresa, portanto, não é possível fazer uma definição geral das classes de ações.

O lucro da companhia deve ser dividido com os acionistas, sendo caracterizado como dividendo. Vale ressaltar que o estatuto da empresa pode conter a informação sobre o dividendo que será distribuído (percentual sobre o lucro líquido ajustado desde que não seja inferior a 25%). Quando a informação não é encontrada no Estatuto Social, a empresa fica obrigada a dividir, no mínimo, a metade do lucro líquido ajustado.

São conhecidas como bonificações a distribuição de novas ações para os atuais acionistas. Excepcionalmente pode ocorrer a distribuição de bonificação em dinheiro.

Os acionistas têm ainda preferência na compra de novas ações emitidas ou direito de preferência na subscrição. Além de garantir a possibilidade de manter a mesma participação no capital total, esse direito pode significar ganho adicional, dependendo das condições do lançamento. Por fim, se não exercido, o direito pode ser vendido a terceiros. Esse processo é conhecido como subscrição.

Podemos dividir as ações com o objetivo de obter ganho(s) a médio e longo prazos, em oposição a resultados imediatos, como:

» "blue chips" ou de 1ª linha - são ações de grande liquidez (grande quantidade de negócios) e procura no mercado de ações por parte dos investidores, em geral de empresas tradicionais, de grande porte/âmbito nacional e excelente reputação;

» de 2ª linha - são ações um pouco menos líquidas, de empresas de boa qualidade, em geral de grande e médio portes;

» de 3ª linha - são ações com pouca liquidez, em geral de companhias de médio e pequeno portes (porém, não necessariamente de menor qualidade), cuja negociação caracteriza-se pela descontinuidade.

Outras informações serão tratadas mais a frente, como o perfil do investidor que será definido através do objetivo em função do tempo do investimento.

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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Índices Mundiais

Após entender como funciona o Índice Bovespa (Ibovespa), resolvi pesquisar sobre os índices mundiais e a importância dos mesmos nas bolsas ao redor do mundo.

Cabe ressaltar que quando falamos em Índices, estamos falando sobre indicadores de desempenho, compostos por um conjunto de ações.

Com base nessas informações, conseguimos nos orientar na tomada de decisões, abrindo ou fechando posições, pois observamos o sentimento dos investidores ao redor do mundo.

Existem no Brasil diversos indicadores de desempenho (Índices):

Ibovespa (IBOV)
IBRX Brasil (IBXX) - 100 maiores empresas
IBRX50 (IBXL) - 50 maiores empresas
IGC (IGCX) - Governança Corporativa
ITAG - Tag Along
IMOB - Imobiliário
ICON - Consumo
INDX - Industrial
ITEL - Telecom

Com relação aos mundiais, segue a lista dos principais:

* América Latina
Merval - Argentina
IPC - México
IPSA - Chile

* Ásia/ Pacífico
AORD - All Ordinarias - Austrália
HSI - Hang Seng - Hong Kong
BSESN - BSE 30 Índia
JKSE - Jakarta Composite - Indonésia
N225 - Nikkei 225 - Japão
NZ50 - NZSE 50 - Nova Zelândia
STI - Straits Times - Cingapura
KS11 - Seoul Composite - Coréia do Sul
TWII - Taiwan Weighted - Taiwan

* Europa
ATX - Áustria
BFX - BEL-20 - Bélgica
FCHI - CAC40 - França
GDAXI - DAX - Alemanha
AEX - AEX General - Holanda
OSEAX - OSE ALL Share - Noruega
SMSI - Madrid General - Espanha
OMXSPI - Stockholm General - Suécia
SSMI - Swiss Market - Suiça
FTSE - FTSE 100 - Londres/ Reino Unido

* Africa/ Oriente Médio
CMA.CA - Egito
TA100 - TA-100 - Tel Aviv/ Israel

* Estados Unidos/ Canadá
DJI - 30 Industrials
IXIC - Composite - Nasdaq
GSPC - 500 Index - S&P 500
GSPTSE - S&P TSX Composite - Toronto/ Canadá

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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Ibovespa - Composição e Importância

A importância do Índice Bovespa (Ibovespa) é expresso através do seguinte trecho retirado do site da BMF&Bovespa: "O Índice Bovespa é o mais importante indicador do desempenho médio das cotações do mercado de ações brasileiro. Sua relevância advém do fato do Ibovespa retratar o comportamento dos principais papéis negociados na BM&FBOVESPA e também de sua tradição, pois o índice manteve a integridade de sua série histórica e não sofreu modificações metodológicas desde sua implementação em 1968."

Sobre o valor atual, também retirado do site da BMF&Bovespa, segue o trecho: "É o valor atual, em moeda corrente, de uma carteira teórica de ações constituída em 02/01/1968 (valor-base: 100 pontos), a partir de uma aplicação hipotética. Supõe-se não ter sido efetuado nenhum investimento adicional desde então, considerando-se somente os ajustes efetuados em decorrência da distribuição de proventos pelas empresas emissoras (tais como reinversão de dividendos recebidos e do valor apurado com a venda de direitos de subscrição, e manutenção em carteira das ações recebidas em bonificação). Dessa forma, o índice reflete não apenas as variações dos preços das ações, mas também o impacto da distribuição dos proventos, sendo considerado um indicador que avalia o retorno total de suas ações componentes."

» Finalidade

Poderemos compreender a finalidade do Índice Bovespa a partir do seguinte trecho: "A finalidade básica do Ibovespa é a de servir como indicador médio do comportamento do mercado. Para tanto, sua composição procura aproximar-se o mais possível da real configuração das negociações à vista (lote-padrão) na BM&FBOVESPA."

» Composição

Com relação à participação de cada ativo no IBovespa, o destaque fica por conta da Vale PNA N1 com 12,046%, seguida pela Petrobrás PN com 8,914%. Em terceiro aparece o Itau Unibanco PN N1 (3,896%), seguido pela BMF&Bovespa ON ED NM (3,878%) e pela OGX ON NM (3,604%).

Quando a participação é avaliada por setor, o destaque fica por conta do setor de Materias Básicos/ Mineração com 16,424%, seguido pelo setor de Petróleo, Gás e Biocombustíveis com 15,889% e pelo setor de Financ e Outros/ Interms Financs com 13,002%. Em quarto lugar aparece o setor de Construção e Transp/ Constr. e Engenh com 8,994%.

Para visualizar a composição completa do Ibovespa clique aqui.
*Todos os dados foram recolhidos com data base de 22/11/2010.


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Home Broker - Escolhendo

Observem o trecho a seguir: "Home Broker é um sistema oferecido pela Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBOVESPA) utilizado para conectar usuários ao pregão eletrônico no mercado de capitais. Usado como instrumento para negociação no mercado de capitais via internet, ele permite que sejam enviadas ordens de compra e venda através do site de uma corretora na internet."

A ferramenta que pode ser considerada como uma revolução no mercado de capitais, permite que os jovens possam investir seus recursos sem que saiam de casa, necessitando apenas que se cadastrem em alguma corretora que ofereça o serviço.

A dica aos amigos é que tenham atenção na hora de investir, escolhendo ativos que proporcionem maior liquidez e retorno, além de analisar o risco envolvido, limitando possíveis perdas.

Confira no site da BMF&Bovespa a lista de corretoras que oferecem o serviço de Home Broker.

Observem os valores cobrados nas operações (Taxa de Corretagem - Fixa ou Variável) e a Taxa de Custódia (mensal). A Taxa de Emolumentos é cobrada pela BM&FBovespa (confira aqui) e a Taxa de Liquidação pela CBLC.

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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Crianças x Dinheiro

O que as crianças devem saber sobre educação financeira ?

Comecei o dia pensando sobre a minha relação com o Dinheiro e como fui influenciado pelos meus pais na infância sobre o tema.

Nossos valores são formados quando ainda somos muito pequenos, cometendo erros e recebendo a orientação dos mais velhos, que através dos "puxões de orelha" nos mostram o caminho que devemos seguir, para ter um futuro próspero.

Criar uma reflexão sobre a relação Criança x Dinheiro devem ir muito além da personalidade dos envolvidos, como também das classes sociais e do grau de conhecimento dos mais velhos (orientadores).

Poupar sempre, evitando gastos desnecessários é, talvez, a maior orientação que muitos recebem desde pequeno. Uma opção para poupar além do que "sobra" é criar uma "dívida fictícia" sobre o valor que deve ser poupado mensalmente. A maioria recebe essa orientação para que possam ter suas reservas para momentos difíceis e até mesmo para utilizar na aposentadoria.

Existe a frente que defende que o dinheiro deve ser gasto, com consciência, porque se pensarmos que não levamos bens materiais nenhum após a vida, isso faz muito sentido.

Aproveito para chamar a atenção sobre a possibilidade de ser escravizado pelo dinheiro. Muitos textos - encontrados em blogs e sites - fazem essa reflexão sobre o que significa ser escravizado pelo dinheiro. É preciso repensar sobre nossas atitudes, muitas vezes consumistas, que nos fazem viver em função do dinheiro, esquecendo alguns príncipios.

A intenção não é orientar sobre como devemos utilizar o dinheiro, seja poupando, investindo ou gastando, mas fazer com que os leitores se atentem para a educação financeira na infância. Fica sempre aquela pergunta no ar: Como nossas crianças enxergam o dinheiro ?

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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Termos - ABCD

A cada dia que passa mais aumenta meu interesse pelo mercado financeiro. Aproveitei o dia para realizar diversas pesquisas sobre os termos utilizados nesse mundo – repare nas influências norte-americanas e européias em nossa cultura.

Vale ressaltar que a internet é realmente rica de informações e que muitos colaboradores fornecem informações úteis aos novos investidores (aqui me incluo).

Confira a pequena lista (Letras A B C D):
ADR: American Depositary Receipts – Certificados que representam ações de companhias sediadas no exterior dos EUA – Os bancos norte-americanos são responsáveis pela emissão desses certificados.

After-Market: Sistema eletrônico de negociação de valores mobiliários – Abrange apenas as negociações no Mercado à vista –Ocorre após o fim do pregão regular (Conferir no site da Bovespa).

BDR: Brazilian Depositary Receipt – Certificados que representam ações de companhias sediadas no exterior do Brasil – Emitido por instituição depositária no Brasil.

Bear Market: Designação para um mercado que apresenta o preço de seus ativos em baixa.

Bearish: Designa uma tendência de desvalorização dos preços.

Blue Chips: Grandes organizações nacionalmente conhecidas, bem estabelecidas no seu ramos e com grande lucratividade.

Book building: Sistema de venda de valores mobiliários por oferta pública que fixa um preço máximo e um preço mínimo para as ordens de compra dos investidores.

Break Even Point: Ponto de Equilíbrio entre as despesas e as receitas de uma empresa – Utilizado também para se referir ao lucro ou prejuízo do investidor do mercado de ações.

Bull Market: Designação para um mercado que apresenta o preço de seus ativos em alta.

Bullish: Designa uma tendência de valorização dos preços.

Buy and Hold: Estratégia de acumulação de ações ao longo dos anos.

Buyer Market: Mercado favorável aos compradores.

Call: Opção de Compra.

Cash Flow: Fluxo de Caixa – Registro de entradas e saídas de recursos da empresa.

Circuit-Break: Artifício de segurança acionado nas bolsas de valores para interromper o pregão – Na Bovespa é ativado com quedas de 10% e 15%.

Clearing: Instituições que prestam serviços de compensação e liquidação de operações realizadas em bolsas de valores ou em outros mercados organizados.

Commodity: Qualquer tipo de mercadoria primária não manufaturada ou parcialmente manufaturada, passível de ser negociada em Bolsa de Mercadoria.

Compliance: Conjunto de regras e instruções de controles internos e certificações de qualidade e ética profissional nas atividades bancárias e de gestão de recursos - ditadas pelo BACEN (Banco Central).

Crash: Designa uma desvalorização abrupta das cotações das ações para níveis extremamente baixos.

Day Trade: Conjugação de operações de compra e de venda de um determinado ativo realizadas em um mesmo dia, para um mesmo comitente, e por uma mesma sociedade corretora.

Dealer: Intermediário da transação de títulos em bolsa de valores, que também pode comprar e vender títulos para a sua própria carteira e Instituições financeiras autorizadas pelo BACEN (Banco Central) a participar de leilões informais de câmbio e de títulos públicos.

Downsizing: Estratégia empresarial que se baseia na redução do tamanho e da complexidade da empresa, objetivando aumentar a relação entre eficiência e rentabilidade.

Créditos ao site: http://wiki.advfn.com/pt/Dicion%C3%A1rio_Financeiro

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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Juventude na Bolsa de Valores

Após os primeiros instantes de análise do Mercado de Capitais, aprendendo sobre os conceitos de tendências e períodos de investimentos (curto prazo, médio prazo e longo prazo), decidi fazer uma reflexão sobre a entrada de novos investidores na Bolsa de Valores e, consequentemente, sobre a juventude atraída pela rentabilidade proporcionada.

É notável o aumento do interesse das pessoas físicas em aplicarem suas economias na Bolsa de Valores.  Assim como a estratégia de marketing da Bovespa em popularizar o investimento em ações no Brasil - a bolsa pretende elevar para 5 milhões o número de investidores diretos até o fim de 2014.

É fato que a crise de 2008 afetou diretamente não só a Bolsa de São Paulo, como as bolsas internacionais. Para se ter noção do tamanho da crise, em 2008 a Bovespa atingiu os 29 mil pontos – antes da crise, a Bovespa já tinha atingido os atuais 70 mil pontos. Com toda essa oscilação em pouco mais de 2 anos, a juventude estaria preparada para “encarar” essa gangorra?

Não estamos falando apenas de pessoas já formadas, pois quando consultamos os dados disponibilizados pela BM&FBovespa, verificamos a participação de jovens com idades inferior aos 18 anos. A questão é saber se essas pessoas (crianças) estariam suficientemente orientadas a investir sobre alto risco.

O fator tempo é fundamental para essa reflexão, pois teoricamente (“pela ordem natural das coisas”) os mais jovens levam vantagem nessa questão, podendo conseguir a sonhada independência financeira mais cedo que os demais.

» Educação Financeira

Retirado do próprio site da BM&FBovespa, o trecho “A educação é a base para mudança, por isso com determinação, vontade e disciplina comece agora mesmo a traçar uma nova forma de relação com o dinheiro” retrata exatamente o que penso.

Num outro trecho (“Por acreditar que um futuro financeiro de sucesso se constrói com informação e educação desde cedo, a BM&FBOVESPA dedica algumas de suas atividades aos jovens e às crianças”) a BM&FBovespa oferece ferramentas que poderão servir de orientação aos jovens investidores.

A BM&FBovespa vem contribuindo para a formação de novos investidores, oferecendo palestras gratuitas ao público – para conferir, acesse o site http://www.bmfbovespa.com.br.

Fica no ar, para um futuro debate, a interpretação sobre o tema, assim como as possíveis medidas que os governantes e a iniciativa privada podem adotar para contribuírem.

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Hora do Barzinho


Fim do primeiro dia de aula, então é hora do barzinho. Ninguém é de ferro, certo ?
Hoje escutei alguns veteranos falando da queda num troço que eles chamam de matriz, um tal de Dow Jones Industrial Average (Dow Jones) e fui logo perguntando o que isso influencia aqui.
Nossa, foi conversa para várias cervejas.
Consegui entender que é um índice dos Estados Unidos, por sinal criado em 1896 baseado na cotação das ações de 30 das maiores e mais importantes empresas dos Estados Unidos (By Wikipédia).
Aprendi que não é apenas esse indicador que existe por lá (existem também o Nasdaq Composite e o SP500 - Standard & Poor's 500).
Estou aprendendo ansioso pelos primeiros lucros e vou até postar uma imagem que achei pela net.

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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Primeiro Dia de Aula

Sinto aquela sensação do primeiro dia de aula, quando reparava a expressão de cada colega de turma, tentando ser mais aceito possível, querendo um pouco da atenção dos colegas, sem ficar exposto demais.
Exatamente assim vou chegando nesse mundo das bolhas, dos subprimes, dos violinos, das sardinhas e dos tubarões.
Com aquele interesse de calouro (não estou falando nem das chopadas com as calouras e nem dos churrascos com as veteranas) em conseguir uma rápida formação vou tentar contribuir com um conteúdo apropriado sobre o mercado de capitais.
Aproveito para descer alguns lances de escadas e chegar até a Xerox mais barata. Comprarei meu material (lápis, caneta e borracha) e também as minhas cópias devidamente autorizadas.

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