quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Grupo Shield - Estudos sobre a Bolsa

Quando o assunto é Bolsa de Valores, por que não se cadastrar num fórum gratuito de pessoas interessadas em compartilhar o conhecimento ?

Desta forma, apresento o Grupo Shield Fórum, um fórum que funciona como um Grupo de Estudos com foco na Bolsa de Valores, onde os participantes assumem o compromisso de enviarem informações relevantes, tendo como premissa a ética.

Antes de qualquer coisa, o usuário precisará realizar o cadastro (de forma gratuita), clicando aqui. O cadastro ficará pendente de autorização dos moderadores, que ficam online durante o dia todo.

No Grupo Shield, o jovem investidor encontra uma área destinada aos iniciantes, com informações que devem ser levadas em consideração na hora de iniciar os estudos. Podemos destacar a Tutorial para novos investidores (Clique aqui). Outro item interessante é o tópico destinado à dúvidas, destinando um formulário, para que qualquer usuário possa enviar suas dúvidas sem a necessidade de se identificar (Clique aqui).

Quando o investidor estiver procurando por análises gráficas de ações, ele poderá encontrar no tópico destinado aos grafistas, onde os ativos são classificados pelo seu código, facilitando o acesso (Clique aqui).

No fórum, muitas outras informações podem ser encontradas, como informações sobre Ofertas Públicas, notícias relevantes e dicas sobre investimentos em geral.

Para os usuários mais avançados, a área de Estudos ganha destaque com conteúdo sobre Candlesticks, Indicadores e Setups.

Para quem deseja conversar com outros investidores em tempo real, o fórum disponibiliza um Chat nesse link.

Como todo fórum gratuito, a atualização do conteúdo depende diretamente da participação dos usuários.

Fica a dica para os amantes do mercado acionário e lembrem-se do propósito do fórum: Ética e Estudo.

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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Sobre Jesse Livermore

Jesse Lauriston Livermore (26 de Julho de 1877 - 28 de Novembro de 1940) foi um notável investidor americano do início do século XX.


► Biografia

Considerado por muitos o melhor especulador da sua época ou mesmo de todos os tempos, embora não tenha sido a primeira celebridade do mundo da especulação, foi o mais famoso de sua época.

Jesse Livermore é o maior ícone da história de Wall Street. Saiu de casa aos 14 anos, com 5 dólares no bolso, e foi trabalhar numa corretora. Graças a seu notável talento natural, em pouco tempo se tornou um dos investidores mais bem sucedidos da história. Em 1907 reuniu uma fortuna de 3 milhões de dólares. Antes da quebra da bolsa de Nova Iorque (algumas fontes afirmam que após a quebra da Bolsa é que alcançou esta fortuna), em 1929, Livermore tinha 100 milhões, o que situava entre os homens mais ricos do mundo na época. Ao longo de sua vida, conquistou e perdeu 4 vezes fortunas multimilionárias. Em novembro de 1940, suicidou-se. Mesmo após sua última perda, no ano de sua morte, ainda deixou à seus herdeiros 1 patrimônio líquido equivalente à 5 milhões de dólares em valores da época. Assim, considerando tanto o bilhete deixado supostamente por ele e revelado então pela polícia, como os consideráveis ganhos que havia obtido durante a Primeira Guerra Mundial e as oportunidades de lucro nos mercados que a Segunda Guerra Mundial, que então se iniciava, oferecia; mais indícios de que sofria de depressão, doença não plenamente identificada naquele tempo, tudo isso somado, sem citar algumas teorias conspiratórias; é improvável que tenha cometido suicídio por motivos financeiros, embora como lembra Max Gunther, em seu livro "Os Axiomas de Zurique" (outro clássico da especulação): "...Nunca é possível saber-se, exatamente, por que alguém resolveu acabar com a própria vida. Mesmo que tenha deixado um bilhete - não foi o caso de Livermore -, as pessoas ficam tentando distinguir quais foram as razões verdadeiras e o que são apenas explicações fáceis. Jesse Lauriston Livermore foi um homem complexo, com uma vida complexa e é possível que o seu suicídio tenha sido motivado por problemas sobre os quais nada sabemos".

Livermore deixou um legado bibliográfico que é seguido por muita gente; no livro "Reminiscências de um especulador financeiro", o jornalista Edwin Lefèvre, conta a história de Livermore, embora não mencione o nome do personagem narrador, todos sabem tratar-se de Jesse Livermore. Outro livro, este escrito pelo próprio Livermore, sem tradução para a lingua portuguesa até o momento, "How to Trade in Stocks" (Como negociar Ações), publicado no ano de sua morte, que à época de seu lançamento não foi bem recebido, hoje é 1 obra considerada por traders de todo o mundo como mais um clássico do gênero que resume tanto a psicologia, como a filosofia e conceitos fundamentais não apenas sobre negociação com ações, mas com ativos de papel de um modo geral.

► Estratégia

No início de sua carreira, Livermore atuava principalmente com operações curtas de compra e venda, sem olhar para o valor intrínseco das ações. Quando migrou das bucketshops para as grandes corretoras de Wall Street, faliu pela primeira vez e percebeu que este método não era o mais apropriado. Depois disso, ainda insistiu no método e, antes de completar 20 anos de idade, chegou a falir 4 vezes, até finalmente decidir que seria necessário reformular sua estratégia. Inicialmente ele realizava o que hoje se conhece como "scalping" no Forex, e depois que encontrou um método apropriado para Wall Street passou a operar em tendência. Foi a partir daí que sua fortuna realmente cresceu até torná-lo um dos homens mais ricos do mundo. Há vários livros nos quais se descreve (ou se tenta descrever), com diferentes níveis de detalhes, como era sua estratégia. Ele basicamente tentava identificar pontos de reversão, e a partir daí entrava e seguia o mercado até chegar no ponto oposto em que o mercado mudava novamente de direção.

Tanto durante um momento descendente como ascedente do mercado, Livermore sempre operava, vendendo ou comprando. Livermore apenas seguia o preço e movia-se com ele para o lado que oferece menos resistência.

Abaixo estão algumas citações de Jesse Livermore. Esses conselhos representam a experiência de um trader que enfrentou diversas situações, inclusive o famoso crash de 1929:

* Nunca opere baseado em dicas;
* Use um sistema e não saia dele;
* Nunca compre uma ação porque ela teve uma grande queda da sua última alta;
* Se uma ação não agir corretamente não toque-a; porque, não podendo dizer precisamente o que está errado, você não pode dizer para que lado ela irá;
* Não culpe o mercado pelas suas perdas
* Nunca aumente uma posição perdedora. Uma posição perdedora siginifica que você está errado;
* Ações nunca estão muito altas para começar a comprar nem muito baixas para começar a vender. Mas depois da primeira transação, não faça uma segunda a não ser que a primeira mostre lucro;
* Sempre venda o que mostra um prejuízo e mantenha o que está dando lucro;
* Não discuta com o mercado. Não procure recuperar o prejuízo. Saia enquanto a saída é boa - e barata;
* Existe somente um lado no mercado financeiro. E não é o lado bull (alta) e nem o lado bear (baixa) mas o lado certo;
* O maior inimigo de um especulador é sempre o tédio.
* Um homem deve sempre confiar em si mesmo e no seu julgamento se ele espera ganhar a vida com essa profissão;
* Sempre use gerenciamento de capital;
* Estabeleça o seu plano de trade antes que o mercado abra;
* Detalhe o seu plano para cada trade;
* Estabeleça pontos de entrada e saída e entenda a relação entre risco e recompensa;
* Aceite pequenas perdas como parte do jogo se você quiser vencer;
* Desenvolva um plano de trade para cada situação que você pode vir a enfrentar;
* Não concentre-se no valor em que você empata quando estiver perdendo
* Não liquide uma posição vencedora para manter uma perdedora;
* Desenvolva e mantenha um plano de saída. Siga esse plano com rígida disciplina;
* Tenha paciência. Grandes movimentos demoram para se desenrolar;
* Não fique curioso demais sobre a lógica por trás de um movimento. A chave para a fortuna no mercado é a simplicidade.


Fontes:
http://www.gruposhieldforum.com/jesse-livermore-t127.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jesse_Livermore
http://www.sobrenatural.org/materia/detalhar/4323/jesse_livermore/
http://my.opera.com/SIOUX25/blog/2007/01/05/a-sabedoria-de-jesse-livermore

Livro:
http://www.trading-naked.com/library/jesse_livermore.pdf (Inglês)
http://hdestudos.files.wordpress.com/2008/03/edward-lefevre-reminiscencias-de-um-especulador-financeiro.pdf (Português)

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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A Mente Milionária

Para saber o que realmente faz a diferença entre as pessoas com muito dinheiro e as pessoas com pouco dinheiro, o pesquisador Thomas Stanley, após entrevistas com os ricos norte-americanos, decidiu publicar seus estudos no livro A Mente Milionária (Sem Segredos).

Alguns artigos sobre o livro foram publicados na web, como no site da folha (clique aqui).

Após estudar por 20 anos a vida dessas pessoas, Stanley concluiu que os ricos possuem estas características:


1. Não decidem fazer tudo sozinhas, aprendendo com outras pessoas constantemente mas, ao mesmo tempo são diferentes: não seguem a multidão;

2. Têm capacidades de relacionamento social, aproveitanto actividades informais para desenvolver a sua rede de conhecimentos, além de participar em obras comunitárias;

3. Sabem vender as suas ideias;

4. São tenazes e corajosas, com capacidade de liderança, mas não necessariamente os mais espertos ou os mais rápidos;

5. Concentram-se nas necessidades dos outros;

6. Ignoram totalmente ou são inspiradas pela crítica dos outros;

7. Têm uma forte incidência de prática de desportos bem como um espírito competitivo;

8. São integras, honestas com toda a gente;

9. São pessoas muito criativas e corajosas na altura de assumir riscos que prometam um bom retorno de investimento;

10. Conseguem ver oportunidades que os outros não conseguem;

11. Vivem bem, mas sem sinais exteriores de riqueza. Não gostam de dar nas vistas e não gostam de deixar levar-se pelo consumismo;

12. A maior parte não teve notas altas na escola;

13. Decidiram deixar de ser empregados dos outros e tornaram-se empresários;

14. Mantêm um casamento feliz por muitos anos, apoiando a pessoa com quem vivem;

15. Acreditam que tempo é dinheiro;

16. Adoram o que fazem;

17. São pessoas disciplinadas mas não obcecadas pelo trabalho;

18. Muitas começaram do nada;

19. Usam serviços de bons contabilistas, advogados e especialistas em impostos.

20. São decididas.

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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Fóruns sobre Ações

Classificada pela wikipédia como um conglomerado de redes em escala mundial de milhões de computadores que permite o acesso a informações e todo tipo de transferência de dados, a Internet se tornou a base de qualquer jovem investidor.

Procurar por informações sobre a Bolsa de Valores nos diversos sites de buscas é quase que uma obrigação para quem quer aprender sobre o mercado acionário.

Existem diversos tipos de sites que exploram esse universo, retornando ao jovem investidor os mais diversos conteúdos sobre o mercado, permitindo que cada um tire suas próprias conclusões sobre investir ou não na Bolsa de Valores, analisando a questão risco x retorno.

Diversos blogueiros, assim como eu, fazem a sua parte e divulgam o que sabem ou o que garimpam de informações. Muitos deste blogueiros são frequentadores dos mais diversos fóruns de ações.

Antes de falar sobre os fóruns, basta digitar em qualquer site de busca as palavras "fórum" em conjunto com "ações" ou "bolsa de valores" e estarão listados os principais fóruns.

Nestes fóruns, que são administrados pelos chamados moderadores, é possível perceber a grande quantidade de usuários registrados, que utilizam o espaço para esclarecer dúvidas, apresentar análises, acompanhar as novidades do mercado e até mesmo para se relacionar com outros foristas.

O principal fator que prejudica é a questão da confiança. Acreditar ou não no que é dito por uma pessoa que nem conhecemos de verdade ?
Talvez esse seja o obstáculo a ser superado pelos frequentadores de boa fé.
A dica é frequentar o espaço e filtrar as informações duvidosas.

Alguns fóruns, permitem que os foristas recomendem outro forista, com base nas informações divulgadas por este, criando um status para aquele forista. Existe o lado ruim também, quem garante que o mesmo forista não criou outro nick para se autopromover?

A verdade é que na internet existem pessoas de todo o tipo, seja de boa ou má intenção e que, mesmo assim, os fóruns são os melhores lugares para esclarecer dúvidas e ficar antenado no mercado.

Fica a dica para os jovens investidores, procurem os fóruns, filtrem as informações e não deixem de visitar blog e sites de investimentos.

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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Mercado de Ações

Para conhecer como funciona o Mercado de Ações, o estudo de alguns conceitos se torna fundamental.

Sabemos que uma companhia quando realiza a abertura de seu capital está buscando no mercado uma forma de captalizar recursos que serão responsáveis por financiar seus projetos. Esse tipo de negociação ocorre no Mercado Primário.

Essa abertura de capital, permite que qualquer pessoa se torne um acionista da companhia, bastando apenas realizar a compra dessas ações no que chamamos de mercado secundário.

Após o primeiro passo da companhia, ela passa a ser chamada de Companhia Aberta, tendo seus valores mobiliários negociados em Bolsas de Valores ou no Mercado de Balcão.

Como Valores Mobiliários, entenda:

» Ações: títulos nominativos negociáveis que representam, para quem as possui, uma fração do capital social de uma empresa.

» Bônus de subscrição: títulos nominativos negociáveis que conferem ao seu proprietário o direito de subscrever ações do capital social da companhia emissora, nas condições previamente definidas.

» Debêntures: títulos nominativos negociáveis representativos de dívida de médio/longo prazos contraída pela companhia perante o credor, neste caso chamado debenturista.

» Outros títulos menos usuais: partes beneficiárias e notas promissórias para distribuição pública com ampla divulgação.

Cabe à CVM autorizar a abertura de Capital.

As ações representam uma fração do Capital Social da companhia, podendo ser do tipo:

» Ordinárias, que concedem àqueles que as possuem o poder de voto nas assembléias deliberativas da companhia; ou preferenciais, que oferecem

» Preferência na distribuição de resultados ou no reembolso do capital em caso de liquidação da companhia, não concedendo o direito de voto, ou restringindo-o.

As ações, ordinárias ou preferenciais, são sempre nominativas, originando-se do fato a notação ON ou PN depois do nome da empresa.

As ações também podem ser diferenciadas por classes: A, B, C ou alguma outra letra que apareça após o "ON" ou o "PN". As características de cada classe são estabelecidas pela empresa emissora da ação, em seu estatuto social. Essas diferenças variam de empresa para empresa, portanto, não é possível fazer uma definição geral das classes de ações.

O lucro da companhia deve ser dividido com os acionistas, sendo caracterizado como dividendo. Vale ressaltar que o estatuto da empresa pode conter a informação sobre o dividendo que será distribuído (percentual sobre o lucro líquido ajustado desde que não seja inferior a 25%). Quando a informação não é encontrada no Estatuto Social, a empresa fica obrigada a dividir, no mínimo, a metade do lucro líquido ajustado.

São conhecidas como bonificações a distribuição de novas ações para os atuais acionistas. Excepcionalmente pode ocorrer a distribuição de bonificação em dinheiro.

Os acionistas têm ainda preferência na compra de novas ações emitidas ou direito de preferência na subscrição. Além de garantir a possibilidade de manter a mesma participação no capital total, esse direito pode significar ganho adicional, dependendo das condições do lançamento. Por fim, se não exercido, o direito pode ser vendido a terceiros. Esse processo é conhecido como subscrição.

Podemos dividir as ações com o objetivo de obter ganho(s) a médio e longo prazos, em oposição a resultados imediatos, como:

» "blue chips" ou de 1ª linha - são ações de grande liquidez (grande quantidade de negócios) e procura no mercado de ações por parte dos investidores, em geral de empresas tradicionais, de grande porte/âmbito nacional e excelente reputação;

» de 2ª linha - são ações um pouco menos líquidas, de empresas de boa qualidade, em geral de grande e médio portes;

» de 3ª linha - são ações com pouca liquidez, em geral de companhias de médio e pequeno portes (porém, não necessariamente de menor qualidade), cuja negociação caracteriza-se pela descontinuidade.

Outras informações serão tratadas mais a frente, como o perfil do investidor que será definido através do objetivo em função do tempo do investimento.

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